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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Filme: O XADREZ DAS CORES

SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

NESTA SEMANA DISCUTIMOS BASTANTE ACERCA DA IMPORTÂNCIA DESTA DATA PARA TODOS OS BRASILEIROS. TAMBÉM FIZEMOS UM ESTUDO HISTÓRICO SOBRE A TRAJETÓRIA DO NEGRO EM GRUPOS. FOI BEM INTERESSANTE. FINALIZAMOS COM O FILME: O XADREZ DAS CORES E PRODUÇÕES DE RESENHAS:
   

20 DE NOVEMBRO
DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

A Lei n.º 10.639, de 9 de janeiro de 2003, incluiu o dia 20 de novembro no calendário escolar, data em que comemoramos o Dia Nacional da Consciência Negra. A mesma lei também tornou obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira. Com isso, professores devem inserir em seus programas aulas sobre os seguintes temas: História da África e dos africanos, luta dos negros no Brasil, cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional.
Com a implementação dessa lei, o governo brasileiro espera colaborar para o resgate da contribuição dos povos negros nas áreas social, econômica e política ao longo da história do país.
A escolha dessa data não foi por acaso: em 20 de novembro de 1695, Zumbi - líder do Quilombo dos Palmares- foi morto em uma emboscada na Serra Dois Irmãos, em Pernambuco, após liderar uma resistência que culminou com o início da destruição do quilombo Palmares. Apesar das várias dúvidas levantadas quanto ao caráter de Zumbi nos últimos anos (comprovou-se, por exemplo, que ele mantinha escravos particulares) o Dia da Consciência Negra procura ser uma data para lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte forçado de africanos para o solo brasileiro (1534).
Algumas entidades como o Movimento Negro Unificado (o maior do gênero no país) organizam palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças negras. Procura-se evitar o desenvolvimento do autopreconceito, ou seja, da inferiorizarão perante a sociedade.
Outros temas debatidos pela comunidade negra e que ganham evidência no dia 20 de novembro são: inserção do negro no mercado de trabalho, cotas universitárias, se há discriminação por parte da polícia, identificação de etnias, moda e beleza negra, etc.
O dia é celebrado desde a década de 1970, embora só tenha ampliado seus eventos nos últimos anos; até então, o movimento negro precisava se contentar com o dia 13 de Maio, Abolição da Escravatura – comemoração que tem sido rejeitada por enfatizar muitas vezes a "generosidade" da princesa Isabel, ou seja, ser uma celebração da atitude de uma branca.
A semana dentro da qual está o dia 20 de novembro também recebe o nome de Semana da Consciência Negra.
Então, comemorar o Dia Nacional da Consciência Negra nessa data é uma forma de homenagear e manter viva em nossa memória essa figura histórica. Não somente a imagem do líder, como também sua importância na luta pela libertação dos escravos, concretizada em 1888.
Porém, hoje as estatísticas sobre os brasileiros ainda espelham desigualdades entre a população de brancos e a de pretos e pardos.

O BRASIL NEGRO

                     ZUMBI - REI DOS PALMARES

Nascido por volta de 1656. Morto em 20 de novembro de 1695
BIOGRAFIA
Aqualtune teve filhos que se tornaram chefes de mocambos, Ganga Zumba e Gana Zona, e teve também filhas, e uma delas deu-lhe um neto, nascido quando Palmares esperava um ataque holandês. Os negros cantaram e dançaram muito, pedindo aos deuses que o menino crescesse bravo e forte. E, para sensibilizar o deus da Guerra, deram ao menino o nome de Zumbi.
Ainda bebê, Zumbi sobreviveu a um massacre, e um comandante o levou para Porto Calvo, deixando-o sob os cuidados do padre Melo. O padre acabou se tornando pai e mãe do bebê. Comprou uma escrava de seios fartos para amamentá-lo, batizou-lhe Francisco, porque "era manso e inteligente como o santo que conversava com os animais". Ensinou matemática, histórias da bíblia e latim a Francisco, que chegou a coroinha.
Enquanto Palmares cresce e se fortalece, também assim acontece com Zumbi, em Porto Calvo. Porém, aos quinze anos, resolve se emancipar e parte em busca de seu destino, e este estaria mata adentro, muitas léguas dali. Em algumas versões da história de Zumbi, ao chegar em Palmares, ele escolhe seu próprio nome. Aos dezenove anos, era chefe de um mocambo (ou aldeia).
Ativo e muito instruído para a época, ganha a confiança de todos e é nomeado o comandante das armas pelo seu tio Ganga Zumba, na ocasião o líder supremo de Palmares. Nas lutas travadas entre os negros, em 1674, Zumbi surge como grande guerreiro, chefe valente, disposto a tudo. Nesse combate, o jovem chefe leva dois tiros, ficando coxo, mas continua a combater.
Seu nome e sua coragem começavam a virar lenda. Porém, alguns mocambos foram sendo derrotados e muitos negros acabavam por se entregar. Após Ganga Zumba ter aceito o acordo proposto pelo governador de Pernambuco, Pedro de Almeida, que dizia que os negros e índios nascidos em Palmares se tornariam livres, e os que fossem fugidos deveriam voltar a seus donos, ele volta feliz a Palmares, mas Zumbi não concorda.
Para ele, não se trata somente de viver livre, mas de libertar os ainda escravos. É a prudência e a sabedoria de Ganga Zumba contra a ousadia e o entusiasmo de Zumbi. Ganga Zumba é morto por envenenamento e a suspeita caiu sobre o próprio Zumbi, que ocupa o lugar do rei. Até mesmo os portugueses reconheciam : "Negro de singular valor, grande ânimo e constância rara".
Sua valentia era lendária dentro da cruel realidade de guerra, uma guerra onde os negros não conseguem mais armas ou pólvora, a não ser a que tomam do inimigo. O rei de Portugal ainda mandou oferecer as pazes a Zumbi duas vezes. Editais são espalhados por todas as vilas e vizinhanças. Poderia morar aonde quisesse, era só parar de lutar contra a escravidão: tem que ter escravo; sem escravo não tem açúcar, sem açúcar não tem Brasil, sem Brasil não tem Portugal.
Mas Zumbi pensava diferente: não precisa ter escravo; pode ter açúcar sem escravo, pode ter Brasil sem açúcar. E Portugal que se vire. Não havendo acordo, as lutas se acirraram. Zumbi resiste nas matas mês após mês, ano após ano. Em 1686, outro governador, nova tentativa. São vários grupos com mais de mil homens e com munição suficiente para uma guerra.
São comandados pelo bandeirante Domingos Jorge Velho, que tomaria para si as terras de Palmares, caso conseguisse derrotar Zumbi. Foi uma guerra dura e sangrenta. Palmarinos haviam construído uma muralha enorme para proteger o quilombo, e do lado de fora, Zumbi mandou abrir um fosso, disfarçado com galhos e folhas. Quem tentava ser aproximar, caía lá dentro. Os palmarinos e suas mulheres, de cima das cercas, lançavam água fervente sobre os atacantes. De um lado para o outro, Zumbi gritava aos seus homens, convidando-os a morrer em liberdade.
Ele é baleado e mesmo assim continua lutando. Sua abnegada resistência levou a luta a se transformar em um massacre de incríveis proporções. A corte não escolhe: homens, mulheres e crianças vão ficando pelo chão. Ao raiar do dia 7 de fevereiro de 1694, só há mortos e feridos. Os homens de Domingos Jorge Velho começam a procurar Zumbi, mas não encontram seu corpo.
Mais de um ano depois, um negro, prestes a ser executado, troca sua vida pela informação do paradeiro de Zumbi. E assim foi: o encontraram e renderam com mais de vinte homens e no dia 20 de novembro de 1695, André Furtado de Mendonça corta a cabeça daquele que foi o mais destemido rei e guerreiro, neto da princesa Aqualtune: nascido livre e morto por querer a liberdade de seu povo.
Um herói brasileiro. A notícia se espalhou entre os milhares de escravos que não acreditaram: Zumbi morto? Impossível! Um deus da guerra não pode morrer. E do fundo das noites cantavam para dar força e vigor ao rei de Palmares: "Zumbi, Zumbi, oia Zumbi..."

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BIOGRAFIA CAROLINA MARIA DE JESUS


Carolina Maria de Jesus nasceu a 14 de Março de 1914 em Sacramento-MG, cidade onde viveu sua infância e adolescência. Seus pais, provavelmente, migraram do Desemboque para Sacramento quando houve mudança da economia da extração de ouro para as atividades agropecuárias. Quanto a sua escolaridade em Sacramento, estudou em um colégio espírita, que tinha um trabalho voltado às crianças pobres da cidade, através da ajuda de pessoas influentes. Carolina estudou pouco mais de dois anos. Toda sua educação formal na leitura e escrita é com base neste pouco tempo de estudos.
Mesmo diante todas as mazelas, perdas e discriminações que sofreu em Sacramento, por ser negra e pobre Carolina revelou através de sua escritura a importância do testemunho, como meio de denúncia, da desigualdade social e do preconceito racial.
Sua obra mais conhecida, com tiragem inicial de dez mil exemplares esgotados na primeira semana, e traduzida em 13 idiomas nos últimos 35 anos é "Quarto de Despejo-Diário de uma favelada". Essa obra resgata e denuncia a realidade da favela do Canindé, em São Paulo, no início da "modernização" da cidade e do surgimento constante das periferias. Realidade cruel e perversa, até então pouco conhecida. Essa literatura documentária, pela narrativa feminina, em contestação, tal como foi conhecida e nomeada pelo jornalismo de denúncia dos anos 50-60 considerada uma obra atual, pois a temática da conta de problemas existentes até hoje nas grandes cidades. "Quarto de Despejo" inspirou diversas expressões artísticas como a letra do samba "Quarto de Despejo" de B. Lobo; como o texto em debate no livro "Eu te arrespondo Carolina" de Herculano Neves; como a adaptação teatral de Edy Lima; como o filme realizado pela Televisão Alemã, utilizando a própria Carolina de Jesus como protagonista do filme "Despertar de um sonho" (ainda inédito no Brasil); e, finalmente, a adaptação para a série "Caso Verdade" da Rede Globo de Televisão em 1983.
Carolina sempre foi muito combativa, por isso era mal vista pelos políticos de esquerda e direita quando começou a participar de eventos em função do sucesso de seu livro. Por não agradar a elite financeira e política da época com seu discurso, acabou caindo no ostracismo e viveu de forma bem humilde até os momentos finais de sua vida.
Carolina foi mãe de três filhos: João José de Jesus, José Carlos de Jesus e Vera Eunice de Jesus Lima. Faleceu em 13 de Fevereiro de 1977, com 62 anos.
A obra de Carolina Maria de Jesus é um referencial importante para os estudos culturais e literários, tanto no Brasil como no exterior e representa a nossa literatura periférica/marginal e afro-brasileira. Um exemplo de resistência, inteligência e capacidade que fica pra sempre na história da nossa cultura.
Bibliografia :
Quarto de Despejo 1960
Casa de Alvenaria 1961
Pedaços de Fome 1963
Provérbios 1963
Diário de Bitita 1982 (Póstumo).

INFLUÊNCIA NEGRA  NO BRASIL

Esse texto abordará a influência da cultura negra africana no Brasil, como o samba, a capoeira, o candomblé, a contribuição dos negros para a cultura brasileira.

O SAMBA
Gênero musical binário, que representa a própria identidade musical brasileira. De nítida influência africana, o samba nasceu nas casas de baianas que emigraram para o Rio de Janeiro no princípio do século. O primeiro samba gravado foi Pelo telefone, de autoria de Donga e Mauro de Almeida, em 1917. Inicialmente vinculado ao carnaval, com o passar do tempo o samba ganhou espaço próprio. A consolidação de seu estilo verifica-se no final dos anos 20, quando desponta a geração do Estácio, fundadora da primeira escola de samba. Grande tronco da MPB, o samba gerou derivados, como o samba-canção, o samba de breque, o samba-enredo e, inclusive, a bossa nova.

A ESCOLA DE SAMBA

Uma coisa é o samba. Outra, a escola de samba. O samba nasceu em 1917. A primeira escola surgiu uma década mais tarde. Expressão artística das comunidades afro-brasileiras da periferia do Rio de Janeiro, as escolas existem hoje em todo o Brasil e são grupos de canto, dança e ritmo que se apresentam narrando um tema em um desfile linear. Somente no Rio, mais de 50 agremiações se dividem entre as superescolas e os grupos de acesso.
O desfile das 16 superescolas cariocas se divide em dois dias (domingo e segunda-feira de carnaval), em um megashow de mais de 20 horas de duração, numa passarela de 530 metros de comprimento, onde se exibem cerca de 60 mil sambistas. Devido à enorme quantidade de trabalho anônimo que envolve, é impossível estimar o custo de sua produção. Uma grande escola gasta cerca de um milhão de dólares para desfilar, mas este valor não inclui as fantasias pagas pela maioria dos componentes, nem as horas de trabalho gratuito empregadas na concretização do desfile (carros alegóricos, alegorias de mão, etc.). Com uma média de quatro mil participantes no elenco, cada escola traz aproximadamente 300 percussionistas, levando o ritmo em sua bateria, além de outras figuras obrigatórias: o casal de mestre-sala e porta-bandeira (mestre de cerimônias e porta-estandarte), a ala das baianas, a comissão de frente e o abre-alas.
Primeira escola de samba: Deixa falar, fundada em 12 de agosto de 1928, no Estácio, Rio de Janeiro, por Ismael Silva, Bide, Armando Marçal, Mano Elói, Mano Rubens e outros sambistas (foi extinta em 1933).
Primeiro desfile oficial: Carnaval de 1935, vencido pela Portela. 

Capoeira

A capoeira é uma dança de luta, ritualizada e estilizada, que tem sua própria música e é praticada principalmente na cidade de Salvador, estado da Bahia. É uma das expressões características da dança e das artes marciais brasileiras. Evoluiu a partir de um estilo de luta originário de Angola. Nos primeiros anos da escravidão havia lutas permanentes entre os negros e quando o senhor de escravos as descobria, castigava ambos os bandos envolvidos. Os escravos consideravam essa atitude injusta e criavam "cortinas de fumaça" por meio da música e das canções, para esconder as verdadeiras brigas. Ao longo dos anos, essa prática foi sendo refinada até se converter em um esporte sumamente atlético, no qual dois participantes desfecham golpes entre si, usando apenas as pernas, pés calcanhares e cabeças, sem utilizar as mãos. Os lutadores deslizam com grande rapidez pelo solo fazendo estrelas e dando espécies de cambalhotas. O conjunto musical que acompanha a capoeira inclui o berimbau, um tipo de instrumento de madeira em forma de arco, com uma corda metálica que vai de uma extremidade à outra. Na extremidade inferior do berimbau há uma cabaça pintada, que funciona como caixa de som. O músico sacode o arco e, enquanto ressoam as sementes da cabaça, toca a corda tensa com uma moeda de cobre para produzir um tipo de som único, parecido com um gemido.

Candomblé

Festa religiosa dos negros jeje-nagôs na Bahia, mantida pelos seus descendentes e mestiços, é um culto africano introduzido no Brasil pelos escravos. Algumas de suas divindades são: Xangô, Oxum, Oxumaré e Iemanjá, representando esta, por si só, um verdadeiro culto.
As cerimônias religiosas do Candomblé, são realizadas de um modo geral em terreiros, que são locais especialmente destinados para esse fim, e recebem os seguintes nomes: Macumba no Rio de Janeiro, Xangô em Alagoas e Pernambuco. As cerimônias são dirigidas pela mãe-de-santo, ou pai-de-santo. Cada orixá tem uma aparência especial e determinadas preferências. O toque de atabaque, uma espécie de tambor e a dança, individualizam um determinado orixá. Os orixás são divindades, santos do candomblé, cada pessoa é protegida por um dos orixás e pode ser possuída por ele, quando, então ela se transforma em cavalos de santo.

Pratos

No Nordeste a marca africana é profunda, sobretudo na Bahia, em pratos como vatapá, caruru, efó, acarajé e bobó, com largo uso de azeite-de-dendê, leite de coco e pimenta. São ainda dessa região a carne-de-sol, o feijão-de-corda, o arroz-de-cuxá, as frigideiras de peixe e a carne-seca com abóbora, sempre acompanhados de muita farinha de mandioca. A feijoada carioca, de origem negra, é o mais tipicamente brasileiro dos pratos.
Autoria: Erasmo Lopes

 

A luta do Negro

No Brasil colonial os negros reagiram à escravidão:
  • Evitando filhos
  • Suicidando-se
  • Matando feitores
  • Fugindo pelos quilombos

Os castigos
A liberdade é própria do ser humano. Durante a historia da humanidade só foi possível manter a escravidão através de muita violência praticada contra os escravos. No Brasil, também foi assim.Apesar de trabalharem de 14 a 16 horas diárias e de realizarem todas as tarefas necessárias à existência e ao funcionamento do engenho, os escravos eram castigados por qualquer falta cometida.A cada falta correspondia um tipo de castigo. Por exemplo: o escravo que desobedecia ao feitor era punido com um chicote de couro cru chamado bacalhau.Aquele que fugia era marcado na testa com um F(fujão), escrito com ferro em brasa. Quando o escravo marcado fugia pela segunda vez, cortavam-lhe uma orelha.


O começo

O comercio começou a ser feito pelos portugueses a partir de 1441. Conforme esse negocio foi crescendo, essa tarefa passou a ser feita pelos aze negues, homens de diversas cores e origens.Os negros capturados seguiam a pé, amarrados uns aos outros, até as feitorias que os comerciantes portugueses erguiam no litoral africano.Uma grande parte deles foi trazida para o Brasil, o país que mais recebeu escravos da América.

A abolição da Escravatura
Dois conceitos históricos são entendidos por abolição da escravatura: o conjunto de manobras sociais e políticas empreendidas entre o período de 1870 à 1888 em prol da libertação dos escravos, e a própria promulgação da lei Áurea, assinada pela princesa Isabel em 13 de maio de 1888 promovendo a abolição do regime escravista.Mas na verdade foi um movimento social e político ocorrido em 1870 e 1888 que defendia o fim da escravidão no Brasil. Terminada com a promulgação da lei Áurea, que extingue o regime escravista originário da colonização.

Movimento Abolicionista 
O movimento abolicionista, especialmente a partir de 1870, formado por pessoas das cidades que não tinham muita necessidade de escravos e estavam antenadas com as ideias e noticias de fatos que chegavam da Europa e dos Estados Unidos.Portanto o trabalho escravo só foi abolido no Brasil porque os interesses econômicos eram outros: necessitava-se de novos mercados consumidores e com a proibição do trafico negreiro pelos mares também contribuiu para que a escassez e o enriquecimento da mão de obra escrava que tornava inviável sua utilização.

A abolição da Escravidão no Brasil
Até os meados do século XIX, a maioria dos trabalhadores brasileiros, era formada de escravos africanos e afrodescendentes.
A partir de 1850, com a proibição do trafico negreiro e a entrada de imigrantes, o numero de cativos foi diminuindo até que a escravidão passou a ser proibida, em 1888. O trabalho dos escravos estava sendo substituído pelo trabalho livre nas fazendas do interior paulista.
Havia muitos fazendeiros que não queriam que a escravidão acabasse, e eles impediam qualquer grande investida abolicionista.
Em 1870 se desenvolve no país o chamado movimento abolicionista, formado por pessoas das cidades que não tinham muita necessidade de escravos e estavam “ligados” às ideias e noticias de fatos que chegavam da Europa e dos EUA.
Depois de 1850, o escravo passou a ser uma mercadoria bastante cara e preciosa. O senhor teve que adotar em relação ao escravo uma postura diferente. Em consequência disso, surgem as primeiras leis protetoras em relação ao escravo.

O fim da escravidão
O fim da escravatura, porém não melhorou a condição social e econômica dos escravos. Sem a formação escolar nem profissão definida, para a maioria deles, a simples emancipação Júndica não muda sua condição muito menos ajuda a promover sua cidadania ou ascensão social.
No dia 13 de maio de 1888, sem suportar tanta pressão, o Brasil declara “fim à escravidão”. Quem assina a lei Áurea é a princesa Isabel, já que D. Pedro II estava fora do Brasil. Agora o fim do império estava muito próximo. A escravidão, que sustentava o reinado, ia acabar sendo a principal responsável pelo seu fim.
A lei Áurea não é mais comemorada com a mesma alegria de antigamente, nem mesmo pelos negros, principais beneficiados. Participantes do movimento negro no Brasil, consideram que foi apenas uma conquista na área jurídica, pois obrigou o fim da escravidão, mas não houve conquista social, os negros permaneceram marginalizados na sociedade e até hoje lutam contra esse preconceito.


Autoria: Micaelle Rodrigues



 

 

 

 

 


 

Ritmos Culturais ( 7º ano A)











Análise do filme: O auto

Após exploração do Gênero: Texto Teatral, analisando peças teatrais escritas:  " O califa  cegonha  adptação de de Ruth Salles" e " o santo e a porca de Ariano Suassuna " realizei com as turmas do 7º anos A e C uma análise do filme: O auto da Compadecida com direito a pipoca e refrigerantes.
Seguem algumas fotos:








sábado, 16 de novembro de 2013

I SEMINÁRIO INTERDISCIPLINAR DOS 8º aA e C

 Os educandos do 8°  A e C fizeram um intercâmbio cultural, exibindo seminários para as turmas : 8º B e 9º B, os quais puderam socializar os conhecimentos adquiridos nas aulas de Língua Portuguesa e História.
Seguem algumas fotos: