Páginas

domingo, 25 de outubro de 2015

9º ANO A, B, C - CARACTERÍSTICAS DO TEXTO ARGUMENTATIVA

CARACTERÍSTICAS DO TEXTO ARGUMENTATIVO

TEXTO ARGUMENTATIVO é o texto em que defendemos uma ideia, opinião ou ponto de vista, uma tese, procurando (por todos os meios) fazer com que nosso ouvinte/leitor aceite-acreia nela.

     Num texto argumentativo, distinguem-se três componentes: a tese, os argumentos e as estratégias argumentativas.

     TESE, ou proposição, é a ideia que defendemos necessariamente polêmica, pois a argumentação implica divergência de opinião.

     A palavra ARGUMENTO tem uma origem curiosa: vem do latimARGUMENTUM, que tem o tema ARGU, cujo sentido primeiro é "fazer brilhar", "iluminar", a mesma raiz de "argênteo", "argúcia", "arguto".

     Os argumentos de um texto são facilmente localizados: identificada a tese, faz-se a pergunta por quê? (Ex.: o autor é contra a pena de morte (tese). Por que... (argumentos).

     As ESTRATÉGIAS não se confundem com os ARGUMENTOS. Esses, como se disse, respondem à pergunta por quê (o autor defende uma tese tal PORQUE ... - e aí vêm os argumentos).

     ESTRATÉGIAS argumentativas são todos os recursos (verbais e não verbais) utilizados para envolver o leitor/ouvinte, para impressioná-lo, para convencê-lo melhor, para persuadi-lo mais facilmente, para gerar credibilidade, etc.

     Os exemplos a seguir poderão dar melhor ideia acerca do que estamos falando.

     A CLAREZA do texto - para citar um primeiro exemplo - é uma estratégia argumentativa na medida em que, em sendo claro, o leitor/ouvinte poderá entender, e entendo, poderá concordar com o que está sendo exposto. Portanto, para conquistar o leitor/ouvinte, quem fala ou escreve vai procurar por todos os meios ser claro, isto é, utilizar-se da ESTRATÉGIA da clareza. A CLAREZA não é, pois, um argumento, mas é um meio (estratégia) imprescindível, para obter adesão das mentes, dos espíritos.

     O emprego da LINGUAGEM CULTA FORMAL deve ser visto como algo muito es-tra-té-gi-co em muitos tipos de texto. Com tal emprego, afirmamos nossa autoridade (= "Eu sei escrever. Eu domino a língua! Eu sou culto!") e com isso reforçamos, damos maior credibilidade ao nosso texto. Imagine, estão, um advogado escrevendo mal ... ("Ele não sabe nem escrever! Seus conhecimentos jurídicos também devem ser precários!").

     Em outros contextos, o emprego da LINGUAGEM FORMAL e até mesmo POPULAR poderá ser estratégico, pois, com isso, consegue-se mais facilmente atingir o ouvinte/leitor de classes menos favorecidas.

     O TÍTULO ou o INÍCIO do texto (escrito/falado) devem ser utilizados como estratégias ... como estratégia para captar a atenção do ouvinte/leitor imediatamente. De nada valem nossos argumentos se não são ouvidos/lidos.

     A utilização de vários argumentos, sua disposição ao longo do texto, o ataque às fontes adversárias, as antecipações ou prolepses (quando o escritor/orador prevê a argumentação do adversário e responde-a), a qualificação das fontes, a utilização da ironia, da linguagem agressiva, da repetição, das perguntas retóricas, das exclamações, etc. são alguns outros exemplos de estratégias. 
2. A estrutura de um texto argumentativo

2.1 A argumentação formal

     A nomenclatura é de Othon Garcia, em sua obra "Comunicação em Prosa Moderna".

     O autor, na mencionada obra, apresenta o seguinte plano-padrão para o que chama de argumentação formal:
1.                   Proposição (tese): afirmativa suficientemente definida e limitada; não deve conter em si mesma nenhum argumento.
2.                  Análise da proposição ou tese: definição do sentido da proposição ou de alguns de seus termos, a fim de evitar mal-entendidos.
3.                  Formulação de argumentos: fatos, exemplos, dados estatísticos, testemunhos, etc.
4.                  Conclusão.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Violência no trânsito 8° D


Violência no trânsito
Transitar é um direito de todo ser livre. Entretanto, nem sempre esse simples ato é possível de se realizar sem risco de vida. As avenidas, ruas e rodovias brasileiras se transformam em verdadeiro caos, pelo mais variados motivos.
O cotidiano nas grandes cidades é bastante estressante, principalmente para quem passa o dia enfrentando engarrafamentos e imprudências de motoristas. São questões como essas que provocam acidentes, aborrecimentos e até atitudes muito violentas.
As leis brasileiras para o trânsito são rigorosas, mas nem sempre são cumpridas. As regras já foram transformadas em um manual de procedimentos para facilitar a vida dos motoristas e pedestres. Mas essa medida não é suficiente, porque a sociedade precisa se conscientizar de sua responsabilidade com o bem comum. É uma questão de cidadania e de ética, porque envolve direitos, deveres, consciência e valores, como respeito mútuo e solidariedade.
Podemos citar vários itens que precisam ser revistos quanto á educação no trânsito.  Começando nas famílias que facilitam o manuseio do carro por seus jovens desabilitados. Depois, poderíamos abordar o tema alcoolismo, que é uma das causas da violência no trânsito. São adultos que dirigem embriagados e que servem de modelo para menores. Outros pontos que poderíamos estudar são a manutenção de veículo, o uso do obrigatório do cinto de segurança, o uso do celular, música alta, sono incontrolável... que são também causas de acidentes.
Mas há uma questão ética, talvez a mais importante, que é o respeito. Há ainda a falta de consciência de muitos motoristas, independente da idade, que estacionam mal, andam em velocidade alta ou baixa demais em faixas erradas, ou de motoristas que conversam muito e se distraem, outros que não sabem parar para que alguém atravesse ou, ainda, os que passam no sinal vermelho.
Existem ainda os motoristas que buzinam por qualquer motivo, irritando os outros, em locais proibidos 9 próximos a hospitais, por exemplo), ou querendo impressionar porque seu veículo é maior.
O fato é que, no meio dessa confusão de rodas, estão pessoas cansadas, tensas, agressivas, despreparadas para convivência e que , às vezes, estão esperando uma situação para descarregar suas emoções e, por isso, podem causar danos irreparáveis à sua vida ou a vida do semelhante.
A situação de engarrafamentos é, segundo estudiosos, um dos mais expressivos motivos para o chamado “estresse no trânsito”. Foi esse tipo de esgotamento mental que levou, em maio de 1998, a um dos crimes mais banais que a sociedade já assistiu. Uma discussão durante o engarrafamento na Av. Agamenon Magalhães, no  Recife, Pernambuco, provocou morte e desespero.

A REAL CAUSA DA VIOLÊNCIA ( 8º ano D)



A REAL CAUSA DA VIOLÊNCIA


Quando se fala de crimes e violência urbana normalmente nos referimos aos atos em desacordo com o chamado senso comum, que varia com a localidade, ou em desacordo com as leis divinas, se você é religioso. Os atos ilegais vão de um simples avanço de sinal de trânsito, até crimes hediondos cometidos contra outros seres humanos. Os atos mais simples normalmente passam despercebidos por nós e pelas autoridades em função do crescimento de atos hediondos. 
Mas não lembramos que todos os atos de violência têm um ponto comum e uma origem principal, os seres humanos, as pessoas. Sim, o principal autor, culpado e vítima é a pessoa. Os seres humanos são egoístas, violentos, gananciosos e orgulhosos. Com isso, eles pensam primordialmente em seu bem estar, em tirarem vantagem, em demostrarem superioridade em relação aos outros, em terem mais que os outros, em fazerem o que querem, como querem e quando querem, mesmo que isso implique em desrespeitar os direitos dos outros. Assim os desrespeitos mais simples são considerados irrelevantes de tanto que se repetem, e apenas os erros mais graves ou chocantes são condenados. Aí está a base para a crescente degeneração do tecido social.
O crescente desrespeito as regras básicas de convivência nos leva a uma degeneração da qualidade de vida, a destruição do convívio social e ao isolamento dos indivíduos. Aquelas regras simples repassadas por nossos avós  estão em desuso e ações como: cumprimentar os vizinhos, respeitar os idosos, agradecer as pessoas, pedir licença, falar baixo e com educação, entre outras, viraram uma ofensa. Hoje, as pessoas vêem as outras como possíveis ameaças a sua segurança, ao seu bem estar ou aos seus bens materiais. 
Além do desrespeito as regras de convívio social, existe o constante desrespeito as  leis que fazem nossas vidas e cidades ficarem melhores. Leis simples como não jogar lixo nas ruas, não colocar som alto após as 22hs ou em locais proibidos, não promover festas ou eventos que causem perturbação a vizinhança, ou não depredar bens públicos e privados. Esses delitos "simples", na verdade só refletem o quão mal educada, desrespeitosa e egocêntrica é uma pessoa. Soma-se aí milhares de outras fazendo o mesmo, e a vida das pessoas que tentam ser educadas se torna um inferno, afinal quem faz o certo não é visto. 
Essa má educação, que em outros tempos era vista como coisa de "gente favelada", se propagou nas classes  média e alta, que estão replicando esse comportamento controverso. Como resultado dessa degeneração social, temos os crimes mais graves, que são fruto da má educação, da perturbação mental, e do instinto predatório e violento do ser humano. As armas, as drogas, o dinheiro, os bens materiais, não são os reais geradores da violência. O gerador da violência é o homem! O ser humano não é capaz de lidar com as necessidades e dificuldades da vida sem recorrer a meios ilícitos, destrutivos ou nocivos. Sem se drogar, sem querer levar vantagem em tudo, sem passar o seu irmão pra traz para ter um pouco mais de dinheiro, sem causar dor a um ou mais seres humanos apenas por um doentio prazer momentâneo. 
Os homens, em sua grande maioria, ainda são prisioneiros de seus instintos primitivos e não sabem viver com respeito, paz, saúde e dignidade. Eles ainda necessitam ser controlados e guiados para que a sociedade não se destrua de vez. Esse controle da maioria, do povão, é feito normalmente pelas religiões e pelo Estado. O problema é que tipo de pessoas controlam as religiões e que tipo estão nos governando? Pessoas tão ruins e problemáticas quanto as piores da sociedade...Ou pessoas de bem, que tem o interesse na evolução e crescimento da população?
Parece que uma sociedade de vida digna, feliz e de evolução para todos é uma utopia cada vez mais distante de se alcançar. Nas últimas quatro décadas de minha vida tenho visto a tecnologia evoluir de modo expressivo e a sociedade lamentavelmente regredir. Antes as cidades tinham favelas, agora as favelas têm cidades.

8º Ano D ( Filosofia) Violência









Gincana Cuiltural 2015

Ornamentação do colégio embasada na temática: